AGRONOMIA

Sejam todos bem vindos!! Este é um blog de informações agronômicas destinado à agricultores, agrônomos, técnicos agrícolas, estudantes etc.

Em 2015 o foco será "Melhoramento Genético em Soja e Fertilizantes Foliares - Juntos na obtenção do máximo potencial produtivo das plantas" para o Norte e Nordeste Brasileiro.

SOJA: TÉCNICA DO PLANTIO CRUZADO

  Vamos lá pessoal... abaixo disponibilizo duas matérias sobre a dita "Técnica do Plantio Cruzado ou Semeadura Cruzada", onde, existem considerações positivas e negativas a respeito da mesma. Leiam e fiquem atentos, porque essa questão ainda está no início e como dizem, vai dar muito pano pra manga. Afinal, se trata ainda de experimentos e não de áreas comerciais.

FUNDAÇÃO MT:  

  A Fundação Mato Grosso, mas conhecida como Fundação MT - uma empresa privada de apoio à pesquisa agropecuária – frisa que o plantio cruzado não é uma técnica recomendada, já que vários aspectos devem ser considerados. Como explica o coordenador do Programa de Monitoramento e Adubação (PMA), Eros Francisco, “o plantio cruzado consiste atualmente em uma tentativa e não uma recomendação técnica”. De qualquer modo, a interpretação que a entidade faz destas ações do produtor é de que de fato exige a necessidade de um rearranjo espacial das plantas para que a área tenha sua produtividade maximizada.

  A Fundação MT não tem feito nenhum estudo que fundamente a tomada de decisão de se plantar cruzado. Nesta safra 11/12 serão acompanhadas algumas áreas com plantio cruzado para se observar o comportamento das plantas e o desempenho em produtividade. Essas áreas estão localizadas na região sul do Estado e na região do Parecis.

  “Somente com um estudo detalhado é que se poderia gerar uma recomendação tecnicamente embasada para o plantio cruzado. Isso tomaria pelo menos dois anos de experimentação. Esse estudo envolveria alguns fatores como: variedade, população de plantas, nível de adubação, época de plantio e densidade de semeadura".

  Atualmente, a Fundação MT observa alguns aspectos: a falta de variedade de soja adaptada. “Pode acontecer o acamamento (envergamento de suma sobre a outra) das plantas por excesso de crescimento que acontece sempre que se adensa a população das plantas. Isso trás queda na produtividade”, controle de pragas e doenças. “O esquema de linhas cruzadas de plantas pode dificultar o controle de pragas e doenças uma vez que a aplicação de defensivos será mais dificultada. Isso acarretará em queda de produtividade”, maior consumo de combustível. “A ausência de resposta positiva com a tentativa de se plantar cruzado pode trazer prejuízo já que há a necessidade de se passar com a semeadora por duas vezes sobre a mesma área”.

  O pesquisador destaca ainda que diante das observações primárias em campo é que o “plantio cruzado ainda não pode ser chamado de uma ferramenta para aumento da produtividade. Podem haver condições em que a metodologia cause impacto positivo como podem haver várias outras situações de nulidade ou até mesmo de impacto negativo na produtividade”.


FONTE: MARIANNA PERES


SEMEADURA CRUZADA DE SOJA

PRODUTORES:

  Seja por imposições ambientais, logísticas e/ou financeiras, o sojicultor mato-grossense tem a cada nova safra um mesmo desafio: superar sua produtividade em relação à temporada anterior. Somente colhendo mais, dentro de uma mesma área, é possível realizar uma produção mais sustentável e reduzir a desvantagem competitiva que separa o Estado dos principais centros consumidores dos grãos. Sob estas premissas é que a técnica do plantio cruzado começou a ser experimentada em Mato Grosso.

  O princípio básico não é novidade: reduzir o espaço entre as plantas. Mais plantas dentro de um mesmo hectare indicam – na teoria - maior produtividade. Nesse sistema a plantadeira passa duas vezes na mesma área, em direções opostas, formando “quadrados”, o que faz com que haja muito mais pés de soja por hectare. Neste novo desenho as lavouras perdem ‘as tradicionais linhas paralelas’, para dar lugar à uma ‘tabuleiro de xadrez’. De acordo com quem já experimentou a técnica, por meio do plantio nas duas direções, cabem mais plantas, sem que uma sufoque a outra.

  O sojicultor Avelino Gasparin, de Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao norte de Cuiabá), aderiu ao experimento ao reservar 25 hectares de uma área total de 400 destinados à sojicultura. “Plantamos pela esquerda e pela direita”, resume ele ao explicar a técnica. A expectativa é obter maior rendimento por hectare. Questionado sobre vantagens do método, ele frisa que está arriscando e que somente quando colher, por volta da segunda quinzena de janeiro de 2012, é que poderá dizer se valeu ou não à pena. De antemão, o novo traçado exigiu mais adubo quando comparado ao desenho tradicional.

  O gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), Nery Ribas, conta que a técnica está em adoção pela primeira vez no Estado e ganha espaço em áreas experimentais. “Nada está voltado às áreas comerciais”. Como ele destaca, não há nenhum embasamento científico para recomendar ou não a utilização do plantio cruzado. “Não sabemos, por exemplo, até que ponto uma possível majoração de custo de produção será compensada pela produtividade”. Ele alerta ainda para uma maior necessidade de manejo e cuidado por parte do produtor, já que a concentração de plantas pode levar a uma disputada por nutrientes, água e luz e alastrar com mais facilidade doenças, como a ferrugem.

  O plantio cruzado, mesmo já utilizado no Sul do país, é embrionário. Como explica o pesquisador da Embrapa Soja, Henrique Debiasi, não existem estudos que possam indicar ou não o plantio cruzado e muito menos a quais regiões ele pode ser utilizado com sucesso. “Não há como dizer que o plantio vai ampliar a produtividade em um determinado percentual”. Esses números e outras certezas sobre a técnica virão, no caso de Mato Grosso, somente para a safra 12/13. “No Sul, é possível haver resultados ainda para a temporada 11/12. A inauguração da Embrapa Sinop irá contribuir muito para pesquisas como esta em Mato Grosso”. A previsão é de que o novo centro de pesquisas seja aberto ainda neste mês.

  O que há de comprovações científicas, como observa Debiasi, se relacionam à redução do espaçamento entre cada pé de soja. “Trabalhos relativos ao início desta década mostram um ganho em produtividade de até 20%. Como o plantio cruzado envolve outras ações por parte do produtor, hoje fica difícil arriscar qualquer número. O que temos no momento são estudos em andamento em relação somente à redução do espaçamento, que no caso de Mato Grosso, iria à metade, de 50 centímetros para 25 centímetros. No entanto o aprofundamento esbarra na falta de oferta de maquinários que possam permitir essa redução na prática, no campo. Todos os métodos, invariavelmente na teoria, buscam a produtividade”.

  ESPELHO – A iniciativa dos sojicultores cresceu nos últimos dois anos porque os vencedores do primeiro e do segundo Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) declaram ter utilizado o plantio cruzado e assim, contabilizaram mais de 100 sacas por hectares, ante uma média nacional inferior a 50 sacas.



FONTE: MARIANNA PERES
DIÁRIO DE CUIABÁ

DIA DO AGRÔNOMO

No dia 12 de Outubro, além do Dia do Agrônomo comemora-se também:

  • Dia de Nossa Senhora Aparecida; 
  • Dia das Crianças;
  • Dia do Atletismo;
  • Dia do Mar;
  • Dia do Descobrimento da América;
  • Dia do Corretor de Seguros;



PARABÉNS A TODOS!!!

Viva o HOJE..

Olá pessoal..

Seguindo o planejamento de viagens destinadas a ampliação de conhecimentos na questão agrícola e agronômica, e na busca de oportunidades, partilho assim, algumas poucas imagens de viagens recentes que fiz nos meses de Julho e Agosto ao Distrito Federal (DF), Goiás (GO), Mato Grosso do Sul (MS) e ao Mato Grosso (MT).



MONUMENTO DOS CANDANGOS
BRASÍLIA - DF

Na chegada a Brasília, após passagem pela catedral, nos deparamos logo com este monumento, ou seja, o monumento dos chamados Candangos. Estes, foram os construtores da cidade planejada por Oscar. Vale a homenagem, com toda certeza. Abaixo, outras imagens da cidade..






 


                                              
  




COLHEITA DE TOMATE
FAZENDA GOIÁS VERDE

Acompanhou-se o processo de colheita mecanizada de tomate na cidade de Luziânia - GO. O tomate é um produto utilizado para os mais diversos fins, e neste caso em específico, a colheita mecanizada da Fazenda Goiás Verde resulta na industrialização e produção de massa de tomate em indústria própria, onde segue comercializada para grande parte do Brasil.




                                                                         



CONFINAMENTO COBERTO
FAZENDA GOIÁS VERDE
 Neste confinamento de gado (todo coberto), encontram-se quase 10 mil cabeças da raça Nelore. São 3 pavilhões de 1 ha cada. Como mostra a figura abaixo (central), mais 10 mil cabeças esperam a melhora dos preços para serem comercializadas. Será que dá pra fazer um costelao??



















                                   




   
MIRANTE DO CENTRO GEODÉSICO
CHAPADA DOS GUIMARÃES - MT
 Neste ponto alto da Chapada, pode-se visualizar e imaginar muitas coisas. Pode ser também, uma boa hora para refletir sobre a vida e como voce à conduz. Enfim, pode ser um ótimo lugar para soltar pipa, porque não?! Nessa altura da viagem, já ficou para trás o MS e estamos chegando em Cuiabá.. Visitou-se cidades e pontos turísticos nas redondezas da capital e em seguida pegamos o rumo das fazendas. Agradecimento especial ao meu grande amigo Emanuel L. Spagnol, guia e dono de uma das fazendas visitadas e onde estive muito bem hospedado por alguns dias "quentes".


  












                                       


Odi e Mano
                                  
Estas imagens ilustram um pouco do nosso cotidiano, e assim, vou seguindo postando notícias, imagens, palestras, eventos e tudo que faz da nossa agricultura e do nosso estilo de vida, uma coisa simples e imprescindível.


Abraço a todos.

VAZIO SANITÁRIO

   Os estados de Mato Grosso, Paraná e Rondonia deram início no dia 15 de junho ao vazio sanitário, período que varia entre 60 e 90 dias sem soja no campo. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, essa medida visa reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja evitando assim ataques precoces da doença na safra.
   Desde 2006, o vazio sanitário foi adotado no Brasil. Atualmente a medida preventiva está implantada em 12 estados (MT, GO, MS, TO, SP, MG, DF, MA, PR, BA, RO, PA). A maioria deles adotou o vazio sanitário por 90 dias. No entanto, três deles optaram pelo período de 60 dias: Bahia, Pará e Maranhão.
   “No Rio Grande do Sul optou-se pelo não estabelecimento do vazio sanitário, por considerarem que as condições climáticas na entressafra não permitem o desenvolvimento da soja e o Estado de Santa Catarina adotou apenas para a entressafra de 2009”, explica a pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja,
   Durante o vazio sanitário é proibido o cultivo da soja no período estabelecido (calendário abaixo), e também é exigida a eliminação de soja voluntária ou tiguera (plantas originárias dos grãos caídos no solo durante a colheita, transporte etc).
    Em 2011, pela primeira vez, o Paraguai adota o vazio sanitário para a soja determinado pela Resolução No. 071, de 11 de fevereiro de 2011, do Servicio Nacional de Calidad Y Sanidad Vegetal Y de Semillas (SENAVE). Denominado de “pausa fitosanitária”, o cultivo de soja fica proibido entre 1º de junho e 30 de agosto, em todo o território paraguaio. A Resolução prevê exceção apenas para  avanço de gerações e para produção de semente genética de cultivares tolerantes ao fungo que causa a Ferrugem Asiática.

Períodos de Vazio Sanitário para Soja no Brasil:

MT - 15/06 a 15/09
GO - 01/07 a 30/09
MS - 01/07 a 30/09
TO - 01/07 a 30/09
SP - 01/07 a 30/09
MG - 01/07 a 30/09
DF -  01/07 a 30/09
MA - 15/08 a 15/10
PR - 15/06 a 15/09
BA - 15/08 a 15/10
RO - 15/06 a 15/09
*PA1 -15/07 a 15/09
**PA2 – 01/10 a 30/11
*PA1- microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba, Marabá e Altamira (distrito Castelo dos Sonhos)
**PA2 - microrregiões de Santarém, Paragominas, Bragantinha, Guama e Altamira (com exceção do distrito Castelo dos Sonhos)




Fonte: Lebna Landgraf (MTb 2903)
Colaboração: Guilherme Santana
Embrapa Soja

Palestra: Mercado de MILHO e SOJA

Olá pessoal..

Visando a difusão de informações relevantes aos interessados pelas questões econômicas e mercadológicas dessas commodities agrícolas, estará sendo disponibilizada neste agroblog, através do link no final do texto, a palestra online sobre o "MERCADO DE MILHO E SOJA" com Leonardo Sologuren. 

A palestra será transmitida AO VIVO em dois horários diferentes.

DIA 07/JUNHO (Terça-Feira) às 17:30h.
DIA 08/JUNHO (Quarta-Feira) às 08:30h.

Durante a apresentação vários temas serão abordados, entre eles:
  • O cenário global do mercado de milho e soja; 
  • O efeito China na demanda por commodities; 
  • O mercado de proteína animal;
  • Os impactos na demanda por ração.   
Não perca esta oportunidade de participar e se atualizar.

A palestra terá duração de aproximadamente 1h, onde você poderá interagir enviando suas perguntas.

Esta é uma promoção da empresa Pionner Sementes, sendo disponibilizada aos cadastrados através do Portal Pionner.

Para assistir a palestra acesse o link: http://itv.netpoint.com.br/pioneer/

 
Desde já agradeço o interesse e a visita de todos neste agroblog difusor de tecnologia e informação.


att,
Oldemar Cattapan

III Simpósio Internacional sobre Glyphosate

    Aos amigos da área agrícola..

   Segue abaixo uma pequena introdução sobre este seminário, que ao meu ver, vem de encontro com as questões diariamente discutidas em nosso meio.


    O III Simpósio Internacional sobre Glyphosate será realizado no período de 30 de maio a 2 de junho de 2011 no auditório Prof. Dr. Paulo Rodolfo Leopoldo da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/UNESP), campus de Botucatu -SP.
    Em sua 3ª edição, o Simpósio tem como tema central o "Uso sustentável", um tema relevante e atual, com vistas a debater e esclarecer fatores que favoreçam a Agricultura Sustentável a Inovação Tecnológica e o Agronegócio.
    A realização deste Simpósio deverá contribuir para o avanço do conhecimento científico e tecnológico e ampliar as discussões sobre aspectos relacionados ao diagnóstico e manejo da resistência de plantas daninhas e a evolução e manejo da área plantada com culturas transgênicas no cenário nacional e internacional, sem perder de vista, a preocupação com a saúde do produtor, do consumidor e a integridade do Meio Ambiente
    O uso do glyphosate envolve práticas conservacionistas que garantem a sustentabilidade dos recursos naturais e, portanto da própria produção agrícola. As características do glyphosate são fundamentais para a implementação do plantio direto. Ele ajuda na preservação do solo e da água, na redução do uso de máquinas, levando a uma melhor cobertura sobre o solo, redução da compactação, controle da erosão, com conseqüente redução do risco de assoreamento de nascentes e rios. Todos estes benefícios contribuem para a sustentabilidade do meio ambiente.

    Mais informações acesse o link na barra lateral (à direita).

    Abraço e desejo de sucesso a todos.


SOJA MARROM

A Embrapa, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e com a Fundação Triângulo, desenvolveu uma cultivar de soja de cor similar a do feijão carioquinha. A nova tecnologia – cultivar BRSMG 800A - permitirá que o consumidor misture a soja com o feijão sem interferir no aspecto visual e nem no sabor, além de aumentar cerca 30% o valor protéico do prato.

“Pela dificuldade que os ocidentais têm em introduzir a soja em sua alimentação, busquei em meus trabalhos de melhoramento genético uma alternativa de consumo de soja mais popular para o brasileiro. Passei a procurar uma soja com tegumento (coloração) mais escuro e que visualmente pudesse se aproximar do feijão. Assim desenvolvemos a soja marrom”, explica o pesquisador Neylson Arantes, da Fundação Triângulo.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) realizou testes sensoriais para avaliar o desempenho da BRSMG 800 A, em termos de textura, sabor, cor e aparência. Para isso a soja marrom foi elaborada como feijão tropeiro e também misturada ao feijão carioquinha.  O IFTM fez testes misturando - em proporções de 10 a 50% - a soja marrom ao feijão carioquinha. “A pesquisa mostra que a mistura proporcional de 50% entre a soja e o feijão pode aumentar em 30% o valor protéico do prato e ainda garantir um sabor agradável”, explica o pesquisador da Embrapa Soja, Vanoli Fronza.

A pesquisadora da Epamig Ana Cristina Juhász explica que a Epamig esteve presente no desenvolvimento da cultivar e também está atuando na transferência da tecnologia, principalmente por intermédio de testes de degustação em escolas, eventos, universidades e supermercados. “Em um supermercado de Uberaba, 819 pessoas degustaram a soja marrom preparada com caldo de feijão. Oitenta por cento dos degustadores disseram que certamente comprariam o produto; enquanto 13% informaram que provavelmente comprariam e 7% disseram que talvez comprariam o produto. Com esses resultados, percebemos que o caldo da soja marrom misturado ao feijão tem uma excelente aceitação do público”, conta.

Em termos agronômicos, a BRSMG 800A apresenta potencial produtivo compatível com a média de outras cultivares de mesmo ciclo presentes no mercado. Além disso, possui resistência às principais doenças da soja. A nova cultivar é do grupo de maturidade 8.0, apresentando ciclo médio, em Minas Gerais, região para onde é indicada.

A Embrapa, a Epamig e a Fundação Triângulo estão negociando com seus parceiros para que a comercialização da soja marrom – já pronta para consumo - chegue às gôndolas dos supermercados em breve, com o nome comercial Nutrisoy e com o selo de identificação Soja de Minas.


Texto: Lebna Landgraf

CÓDIGO FLORESTAL: agricultores que preservarem APPs poderão ter benefícios

O novo Código Florestal poderá conceder benefícios a agricultores que sempre obedeceram à legislação e mantiveram em suas propriedades área de proteção permanente (APP) e reserva legal. O relator da matéria, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) disse que vai acolher sugestão feita pelo líder do PV, Sarney Filho (MA).

Entre os benefícios estão a dedução no Imposto de Renda dos gastos com a preservação da área, obtenção de crédito agrícola com juros menores e limites maiores do que os que não preservaram, além da contratação favorecida na comercialização da produção agrícola.

Outra sugestão feita por Sarney Filho e que deverá estar no relatório de Aldo Rebelo é a que trata do tamanho da APP nas propriedades. A ideia é manter os 30 metros de preservação nas encostas de rios, mas, naquelas propriedades onde não haja nenhum tipo de preservação, a distância deve ser de 15 metros. “Não se trata de reduzir de 30 para 15 metros. O que existe é tratamento diferenciado nas áreas de recuperação. Agora, haverá mais reflorestamento nessas áreas”, explicou Sarney Filho.

Esses dois pontos, sugeridos pelo PV, encontram apoio de Aldo Rebelo, que disse esperar que a proposta seja, finalmente, aprovada. “Se eu fosse o governo, acolheria essas sugestões”, disse.

Aldo Rebelo disse ainda que deverá incluir em seu relatório a determinação para que propriedades de agricultura familiar tenham 7,5 metros de APP. Segundo ele, na Região Nordeste, metade das propriedades é de agricultura familiar, com até 5 hectares. Com isso, ficaria inviável para essas família cumprirem a determinação de 15 ou 30 metros. “Não podemos retirar deles a possibilidade de continuar sobrevivendo.”

A votação do Código Florestal foi marcada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para a primeira semana de maio. Sarney Filho disse preferir esperar um pouco mais para que haja mais negociações sobre a matéria. Aldo Rebelo, no entanto, acredita que o prazo seja suficiente para solucionar todos os impasses.
 
Fonte: Agência Brasil

AGRISHOW 2011 - Ribeirão Preto-SP

Pessoal...prestem ATENÇÃO!!!

Vem aí a FAMOSA Feira Internacional de Tecnologia Agrícola ... AGRISHOW 2011 em sua edição de n° 18, na cidade de Ribeirão Preto - SP.

Considero muito importante este tipo de evento e recomendo a visita a todos, ou seja, a você que é ligado ao ramo agrícola em geral: agricultor; técnico; agrônomo; vendedor de máquinas agrícolas; representante de empresas; curioso ou seja lá apenas um viajante que gosta de feiras, tumulto, etc... com toda a certeza este é um ótimo lugar pra se estar nesta data.

Programe-se... pois valerá a pena!!!









Acesse o link da feira na barra lateral à direita.

Hipoclorito de Sódio no Controle de Sclerotinia Sclerotiorum

O uso de uma solução de Hipoclorito de Sódio industrial (NaCl0 12-17%), mais conhecida como QBOA, tem se constituído numa prática adotada pelos produtores de soja da região Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, embasada em observações de campo, no intuito de “cicatrizar” a lesão e parar o processo infeccioso e reprodutivo do fungo, salvando a haste principal (início da infecção), e quando do alojamento da doença nas hastes laterais, visa cicatrizar, desinfectar e diminuir os danos causados pelo mofo-branco. O hipoclorito atua como desinfetante, alvejante e oxidante, destruindo fungos, vírus e bactérias. Lembrando, que se trata de um produto utilizado no tratamento de água, esgotos, uso doméstico, etc, e não possui nenhum registro para uso na agricultura.
Então, quanto à aplicação deste produto isolado ou em misturas, existe carência de informações científicas que possam caracterizar seu efeito benéfico ou prejudicial no solo e/ou em plantas de soja e de feijão. Ressalta-se o baixo custo da aplicação e o possível motivo de interesse por parte dos agricultores, ficando em torno de R$2,20/L de hipoclorito na dose de 2-3L/ha, onde, do contrário, usados de forma preventiva, aplicando-se os Fluazinans existentes, o custo ficaria acima dos R$100,00/ha.
Não existem cultivares de soja resistentes a S. sclerotiorum, e o controle químico do mofo-branco pode ser inviável em razão dos custos e das dificuldades de se obter uma cobertura total da planta durante a pulverização, onde, novamente se encontram problemas, em virtude do baixo nível tecnológico de alguns produtores dessa região, sendo que os fungicidas mais usados são de contato, e para tanto, o produto precisa chegar até o alvo.