O uso de uma solução de Hipoclorito de Sódio industrial (NaCl0 12-17%), mais conhecida como QBOA, tem se constituído numa prática adotada pelos produtores de soja da região Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, embasada em observações de campo, no intuito de “cicatrizar” a lesão e parar o processo infeccioso e reprodutivo do fungo, salvando a haste principal (início da infecção), e quando do alojamento da doença nas hastes laterais, visa cicatrizar, desinfectar e diminuir os danos causados pelo mofo-branco. O hipoclorito atua como desinfetante, alvejante e oxidante, destruindo fungos, vírus e bactérias. Lembrando, que se trata de um produto utilizado no tratamento de água, esgotos, uso doméstico, etc, e não possui nenhum registro para uso na agricultura.
Então, quanto à aplicação deste produto isolado ou em misturas, existe carência de informações científicas que possam caracterizar seu efeito benéfico ou prejudicial no solo e/ou em plantas de soja e de feijão. Ressalta-se o baixo custo da aplicação e o possível motivo de interesse por parte dos agricultores, ficando em torno de R$2,20/L de hipoclorito na dose de 2-3L/ha, onde, do contrário, usados de forma preventiva, aplicando-se os Fluazinans existentes, o custo ficaria acima dos R$100,00/ha.
Não existem cultivares de soja resistentes a S. sclerotiorum, e o controle químico do mofo-branco pode ser inviável em razão dos custos e das dificuldades de se obter uma cobertura total da planta durante a pulverização, onde, novamente se encontram problemas, em virtude do baixo nível tecnológico de alguns produtores dessa região, sendo que os fungicidas mais usados são de contato, e para tanto, o produto precisa chegar até o alvo.
oldemar Catapan
ResponderExcluirParabéns pelo blog
o Odi quem conhece confia!!!!!!!!
grande abraco
Rodrigo Goulart
Dalleee Odi!!
ResponderExcluirgrande idéia meu amigo, parabens.
mas a respeito do hipoclorito, a gente vê que as doses do mesmo são altas, porém assim devem ser por causa do não adequado nível das tecnologias de aplicação existentes nas maiorias das propriedades.
O que eu quero dizer é que se não for com um pulverizador adequado o hipoclorito nao vai chegar até onde está o fungo e não terá o efeito desejado neh.
Tecnologias pra isso existem e a agricultura brasileira está andando no caminho certo.
Agora vamos ver onde essa historia vai acabar, se os estudos vao constatar o real efeito dele sobre a Sclerotinia, se as doses podem ser diminuidas, variedades mais tolerantes ou resistentes... tomara que aconteça alguma coisa logo...
Parabensss pela iniciativa Odii!!
ResponderExcluirprecisando de material tamoo ai nehh :D
abrass
E ai Oldi td certo
ResponderExcluirgrande idéia esta sua, uma boa idéia para ampliarmos nossos conhecimentos e trocar informações.
Não sou muito fã do uso de Hipoclorito, pois como você já disse não temos nenhum dado técnico que viabilize seu uso.
Mas estou observando no campo o uso de carbendazin + Leg ( produto usado em tratamento de sementes e aplicação via áerea produto da TIMAC AGRO)e trouxe ótimos resultados.
abração
Boa Tarde sou Adalberto J.Munhoz,agricultordeMamboreParaná,usei o ano passado e funcionou parabéns por difundir essa tecnologia,as multis não gostam pois é barato e viavel. obrigado
ResponderExcluirOlá, sou produtor orgânico e sobre ser 2 a 3 litros por hectare, porem qual a quantidade de agua? 1000L 100L? Seria de quanto a distribuição de hipoclorito de sódio?
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